segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Confusão entre o nomes de dois ilustres militares : TOMÉ PINTO e TOMÉ FALCÃO


Há algum tempo um Camarada que não tenho o prazer de conhecer fez uma correção num post do meu blog CC 115 confundindo os nomes dos dois ilustres militares, sugerindo que eu quereria dizer TOMÉ PINTO onde referia TOMÉ FALCÃO.
Lamento Caro Camarada, mas não tem razão: esclareço que são dois militares distintos, e que ambos foram meus comandantes, portanto estou em ótimas condições para poder esclarecer: O Tomé Falcão, (Alípio Emílio Tomé Falcão), foi meu Comandante na Companhia de Caçadores 115, mobilizada em 
1961 pela Escola Prática de Infantaria, (Mafra); o Tomé Pinto é mais novo e foi Comandante Geral da GNR, mas muito mais tarde, onde  eu também me encontrava.
Espero ter sido suficientemente claro

A CC 115 no ALTO ZAMBEZE

E já lá vão 57 anos!!!
Que será feito daqueles alunos que frequentaram a "Escola da Tropa", primeiro debaixo de uma árvore, depois numa construção de adobos de barro e capim, coberta de capim à  Moda local, para abrigar as crianças das chuvas que ali são muito intensas até fazerem transbordar as águas do  Grande Rio Zambeze.
Se alguém vir este blog e tiver alguma memória desse tempo, ficaria muito contente se comentasse este post e dissesse qualquer coisa sobre esses tempos que não esquecerei jamais.
Agora tenho um abacateiro no meu quintal com 6 (seis) belas pêras-abacate e outras árvores, nomeadamente palmeiras,(sikas), que me fazem reviver esses tempos.

O Abacateiro plantado há cerca de cinco ano e que agora tem mais de cinco metros de altura e tem este ano 6, (seis) abacates
Esta é uma palmeira (SIKA) que está muito bonita.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

ANIVERSÁRIO - 80 ANOS


A 30 de Janeiro de 2015 comemorei o meu octogésimo aniversário



terça-feira, 26 de abril de 2011

Vem aí o 50º Aniversário


Falta apenas um mês e dois dias para chegar a data do 50º aniversário do embarque da CC 115, integrando o Batalhão 114, rumo a Angola.



Por esse motivo terá lugar um encontro de camaradas veteranos de guerra na Unidade Mobilizadora da CC 115, em Mafra - EPI.



Aqui vai o desdobrável enviado aos camaradas conhecidos e localizados, pelo 1ºCabo Crípto VÍTOR HUGO SIMÕES SÁ.



Nota: Se alguém porventura não recebeu e visitar este blog, poderá imprimir o Boletim de Inscrição e enviar para o Vítor Hugo e será bemvindo. Para melhor lerem os textos aconselha-se a clicar sobre as imagens para aumentar o zoom.














quarta-feira, 19 de agosto de 2009

INFORMAÇÃO AOS VISITANTES

Em maio de 1962 terminou a missão da CC 115 na ZIN (Zona de Intervenção Norte).
Por isso termina aqui a referência à parte operacional da Companhia, ela continua na ZIL (Zona de Intervenção Leste - Lunda e Moxico, Alto Zambeze), para o que abri um novo blog: http://cc115.1.blogspot.com/ .
Espero lá ver os amigos que nos queiram visitar!

terça-feira, 28 de julho de 2009

48º Aniversário do Embarque da CC 115- Encontro de ex-combatentes (continuação)

Após a concentração em Tábua e visita ao monumento erigido e dedicado aos militares do concelho mortos nas guerras de África, dirigimo-nos para o Museu do Pão, em Seia, passando antes pela freguesia do nosso Anfitrião, Américo P. Alves, Vereador da Câmara de Tábua.
Depois de um lauto aperitivo no Centro Social da freguesia, onde a acção do Américo Alves está bem patente e documentada para a história por uma placa alusiva de reconhecimento pela dedicação e esforço de trabalho para o bem estar de todos os sócios e gentes da freguesia, seguimos directamente, pela "Estrada Real", (Estrada da Beira), na direcção de Seia, onde chegámos já perto das 14 horas.

A chegada à cidade de Seia é muito simpática, mas o Museu do Pão é difícil de alcançar, sobretudo para quem, como a maior parte de nós, já fez os "69"! Devido ao acidentado da zona, os autocarros não chegam ao interior nem à porta do complexo turístico/artesanal. Largam os passageiros a cerca de duzentos metros de distância que tem de ser vencida com pernas que já palmilharam muito e pedem descanso. Mas lá fomos e chegámos.

Entrados, instalámo-nos numa "mezanine" com vista para a encosta da grande serra, (Serra da Estrela), e sobranceira ao salão repleto de turistas e passantes.

O repasto, bem servido, (abundante e bem confeccionado, como convinha a ex-militares), foi degustado com alegria, em amena cavaqueira, relembrando mais uma vez situações passadas na guerra, cujas memórias já vão ficando muito longínquas. Por isso estes encontros são muito úteis para que essas vivências se vão prolongando no tempo.

Houve intervenções de alguns convivas que saudaram os camaradas, mas o mais expressivo, como de costume foi o nosso "vate" Furriel Coelho, que em tom muito inflamado de patriotismo, declamou uma quadras qe compôs expressamente dedicadas a este dia e encontro.

Composição heróico-poética apresentada pelo Furriel Coelho

A terminar e depois de brindados com lembranças especialmente relativas à Câmara Municipal de Tábua, onde o dinâmico Américo Pegado Alves é Vereador, teve lugar a partilha do "Bolo de Aniversário" de que se seguem duas fotos.



Depois do bolo bem regado com generoso espumante e de todos brindarem por longa vida e recordando os ausentes, começaram as despedidas.

Infelizmente, porque o tempo não permitiu, não pudemos visitar em pormenor o Museu do Pão, limitando-nos a ver o aspecto exterior e o Complexo Turístico serrano. Porque o comboio para Lisboa não espera tivémos de nos aligeirar e seguir directamente para a estação de Tábua, local de embarque.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

48º Aniversário do Embarque da CC 115- Encontro de ex-combatentes

Decorreu no passado dia 30 de Maio, conforme o desdobrável que deixámos abaixo o encontro dos militares da CC 115, para comemorar o 48º aniversário do embarque da Companhia para Angola no Navio-M NIASSA, em 28 de Maio de 1961.

O ponto de encontro foi fixado junto ao edifício da Câmara Municipal de Tábua, mas para ali chegar, grandes trajectos alguns tiveram de fazer.

Por exemplo os que vinham da área da grande Lisboa deram corda aos sapatos cedinho, para às 08H30 apanharem o intercidades em Santa Apolónia ou, nove minutos depois, no Oriente.

Outros fizeram percursos ainda maiores como o Arménio Guerreiro, que se fez acompanhar da filha mais nova e veio de Faro, O Alberto (condutor) e seus dois irmãos "metralhas" que vieram do Porto e ainda e sobretudo o Valentim Marques emigrado na Alemanha.

Ainda no comboio começou o convívio em que sobressaiu o "Xapirrau", o mais exuberante de todos, reduzindo ao silêncio o Vítor Chora dos Santos, (Vítor Maluco), cujas características histriónicas são bem conhecidas.
À hora pré-estabelecida estávamos frente ao edifício da Câmara Municipal de Tábua, para, na escadaria, fazer uma primeira foto de grupo, embora ainda incompleto.



Em primeiro plano sentados: Domingos Ferreira, (Pèlinhas), Jorge Morais, Noca e Alberto Oliveira. Depois da esquerda para a direita: Augusto Santos, Joaquim Ribeiro, Manuel Simões, (o Lisboa), Albino Gonçalves, (Xapirrau), Américo Alves, (o anfitrião), Irmão (metralha) do Alberto e Condutor do autocarro da CM de Tábua. Reconheço ainda e mais atrás o Celestino Coelho e a seu lado o Alpídio Duarte. Depois o Arménio Guerreiro, o Manuel V Horta, o Artur Bento, (Alenquer), o Joaquim Monteiro e o Valentim Marques. Lá atrás, a bisbilhotar junto às grades, está o Vítor Maluco com a mão no ombro do António Colaço, conhecido por "Casqueiro". Esposas, filhos e netos de alguns ex-combatentes, abrilhantaram o convívio. Alguns já figuram nesta foto.


Monumento dedicado aos militares mortos na guerra do ultramar

Aproveitando a estadia em Tábua, e esse foi um dos pretextos para que o ponto de reunião fosse naquela próspera vila beirã, visitámos o monumento aos militares daquele concelho mortos na Guerra do Ultramar, em boa hora erguido numa das rotundas mais expostas da principal entrada da vila.

O Vítor Sá e o Xapirrau (foto-cine)

Arménio Guerreiro, Noca, Horta e Xapirrau

Os mesmos figurantes da foto anterior. A diferença nota-se apenas nos efeitos da água.

Manuel Simões, (Lisboa), e Xapirrau

Valentim Marques e Augusto Santos, (corneteiro).

Uma ordem caótica no frenesim da chegada e apreciação do monumento.