sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Os Três Magníficos

A propósito de comemorações e dos nossos encontros, aqui vai uma foto que o Camarada Valadas Horta denominou de "Os Três Magníficos", ACP, Noca e Horta, num momento de descontracção, em São Pedro do Sul.


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ainda o 47º Aniversário do embarque da CC 115

Aqui vão umas fotos que me enviou o Camarada Vítor Hugo Simões Sá relativas à comemoração do 47º aniversário do nosso embarque para Angola, que ocorreu em Loures, com o empenho e dedicação do mesmo Vítor Hugo.

O Bolo, arte efémera, doce e saborosa, foi comido com agrado de todos, mas deixou-se fotografar para a posteridade, atestando a data famosa de 31 de Maio de 2008, em Loures.

Momento em que o Subintendente Valadas Horta usava da palavra. Faziam-se já os prognósticos para a comemoração do 48º aniversário.


O nosso Vate, Furriel Coelho, ladeado pelos não menos excelentes San Bento e Benitez. O Ribeiro em segundo plano e o Furriel "Pastilhas" lá ao fundo.


Frente ao Bolo, centro das atenções, formulam-se votos de breves reencontros da Família 115.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

De novo a Fazenda Beira Baixa

Voltemos então de novo à Beira Baixa

Durante o mês de Outubro de 1961, na Fazenda Beira Baixa, a actividade foi constante. Duas grandes operações, integradas na mega operação Viriato, tiveram lugar, uma de limpeza do itinerário Quissacala-Quipetêlo-Beira Baixa, denominada “Operação BB” e outra denominada “Operação Vassoura”, incidindo na zona a noroeste da Beira Baixa, tendo como alvos especiais a Serração, Canacassala, Quifula, Missão, Fazenda João Marques e as encostas do monte Quibaba
Estas operações cujo núcleo central era a Fazenda Beira Baixa onde estava sediada a CC 115, foram efectuadas por forças bastante significativas: alem da CC 115 e CC 117, intervieram as CCaç 138 e 270 e ainda uma bateria de Artilharia de Campanha, um Pelotão de Rec,(auto metralhadoras Panhard), e elementos de Sapadores de Engenharia.
Em 9 de Outubro passou para norte, em direcção a Nambuangongo a primeira grande coluna de reabastecimento de todo o género de produtos desde alimentos a materiais de construção e ferramentas. A partir desta data tornaram-se rotina os comboios de viaturas civis escoltadas por militares, transitando em ambos os sentidos: norte e sul.
Para que essas grandes caravanas circulassem com segurança, a actividade da tropa de quadrícula tinha de ser permanente porque o In estava muito activo em todo o itinerário desde Quicabo até Caiengue.


Esboço da Operação "BB"


Esboço da Operação "Vassoura"



CC 115 na picada entre Canacassala e João Marques.
Repare-se na árvore à direita que tem um golpe no tronco o que significa que estaria a ser cortada como abatiz, o que não foi conseguido, por escassez de tempo.


Fazenda João Marques. Momento de descontracção após a caminhada.


Outro aspecto do mesmo momento, reconhecendo-se o Cap Falcão, Tenente Cipriano Pinto, o médico Simões, Alferes Barreto, Alferes Sequeira da 138 e Alferes Noca, à direita.

Após a chegada a João Marques, procedeu-se ao exame minucioso da casa destruída e seu espaço envolvente, na busca de elementos e vestígios de interesse para recolha de informação sobre o In. Esta era a casa de habitação do colono que, como se vê, foi destruída e incendiada.

Elementos da CC 115 progredindo através da encosta do Quibaba

Outro aspecto da progressão. O militar em primeiro plano levantando as mãos, parece ser o Cap Falcão, pois parece trazer os binóculos pendurados sobre o peito e o soldado no canto esquerdo é o "São Martinho", guarda costas do Cmdt da Companhia e assim chamado por ser natural de São Martinho do Porto.

Chegados ao alto do Quibaba, mais um momento de descontracção e descanso.


Pormenor do Alferes Barreto, sinistrado devido a incidente que não recordo, com o Alferes Oliveira, (Artilharia), e o Noca dessedentando-se, com outros militares em fundo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Brasão do Batalhão 114


Eis o Brasão do BC 114 numa apresentação em fino bordado, que "roubei" ao MVHORTA.
Os meus conhecimentos de heráldica não me permitem fazer uma descrição rigorosa do mesmo, mas nele podemos ver as quatro Companhias, o escudo sobre fundo branco pacífico e bordejado a cores das mesmas Companhias e integrado com o Rio Lifune, transposto por ponte suportada pela baioneta empunhada e perfurante da efígie do inimigo desconhecido, (traiçoeiro), com os montes de Kuanda Maúa em fundo, adornado com o clarim, símbolo da alvorada, e o lema na parte inferior: "ad omnia parati". A cercadura dentada simboliza os perigos e todas as dificuldades em que o Batalhão se viu envolvido durante a guerra de Angola.