Durante os oito dias passados no acampamento de Kuanda Maúa o pessoal da CC 115 não ficou imobilizado, bem pelo contrário a actividade operacional foi acelerada com o lançamento de patrulhas quer na direcção de Quicabo, consolidando o avanço da 117, quer na direcção da Ponte do Lifune, quer ainda pelos arredores em reconhecimento da área.
GOLPE DE MÃO À FAZENDA "MACAPI"
Por informação dos guias soube-se da existência de uma fazenda nas redondezas de Kuanda Maúa, pertencente a um cidadão italiano de nome PIRELLI.
Foi então planeado e levado a efeito pela CC 115 (-) um golpe de mão de modo a surprender possíveis elementos inimigos ou vestígios da sua presença, que ali se encontrassem.
Feita a aproximação em viaturas, os últimos dois quilómetros foram feitos a pé e o mais discretamente possível.
Concluída a operação que decorreu sem incidentes, verificou-se que a habitação estava intacta, apenas se notando buracos nas paredes, donde haviam sido extraídas as canalizações com o fim de fabricar canhangulos. De resto, mesmo alguma mobília estava intacta.
Esta actividade quase permanente, muito contribuiu para a recuperação efectiva do pessoal, cujo moral estava no melhor nível.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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1 comentário:
Não fiz parte da patrulha que se deslocou a "Macapi".
O desfalcado 2º. Pelotão, reduzido a metade, não se deslocou a essa Fazenda. Outros operadores radiotelegrafistas acompanharam os seus Comandantes, a fim de assegurarem a ligação com as restantes forças do Bat 114.
O radiotelegrafista não gozava de privilégio no teatro de guerra! Poderá eventualmente ter sido privilegiado no âmbito do serviço de "Guarda, Sentinela, Outros", dada a sua missão específica, mas sempre de modo a não prejudicar ou sobrecarregar os seus companheiros.
Foi, contudo, uma peça fundamental na "Guerra do Ultramar".
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