Depois de tanto mar: "Já dez sois eram passados!", desde que saíramos do Cais de Alcântara, o N/M Niassa estava ao largo da Baía de Luanda. Pelas vinte e duas horas e cinquenta minutos do dia 8 de Junho de 1961, avistámos as primeiras luzes da já grande cidade de Luanda - a mítica Cidade do Café!
A notícia correu célere pelos porões e todos correram a ver os primeiros sinais de terra à vista, embora não se visse mais que umas luzes na linha do horizonte.
Cabe agora divagar sobre os nomes : ANGOLA e LUANDA.
Para tanto vou socorrer-me do meu Amigo e Companheiro de lides militares e internauticas VALHOR que no seu blog: http://valhor.blogspot.com/, apresenta trabalho de investigação com muito interesse:
"Angola:
O nome "Angola" tem raiz no termo "Ngola" que era título de um dos potentados Ambundos que existia no Antigo Reino do Ndongo, entre o Anzele, Ambaca e Pungo Andongo ( nas actuais províncias do Bengo, Kwanza Norte, Kwanza Sul e Malange) no tempo do início da expansão da influência dos portugueses sobre o Antigo Reino de Ndongo, na segunda metade do século XVI.
O termo "Ngola" tem por sua vez raiz no termo "Ngolo", o que em quimbundo (língua do povo Ambundo) significa "força", de acordo com o "Ensaio de Diccionário Kinbundu - Portuguez", preparado por Joaquim Dias Cordeiro da Matta, publicado em Lisboa no ano de 1893. O mesmo termo em quicongo significa "rigor, força, fortaleza, ou robustez". Os Portugueses depreenderam assim que o Ngola era aquele que tinha força, aquele que era poderoso.
-
Luanda:
Escrito com "o" Loanda
Com a reconquista de Angola e a expulsão dos Holandeses de Angola em 1648 pela esquadra luso-brasileira sob o comando de Salvador Correia de Sá e Benevides, o nome da cidade foi mudado para "S. Paulo da Assumpção de Loanda", porque o antigo nome de Loanda tinha muita parecença com "Holanda", e em memória de Nossa Senhora da Assunção, em cujo dia (15 de Agosto de 1648) se restaurou o domínio Português sobre a colónia de Angola, é hoje feriado municipal.
Só em Abril de 1927 é que "Loanda" passou a "Luanda".
(Do Blog de Helder Ponte "Xinguila", conceituado historiador, natural de Angola, a residir no Canadá) "
A notícia correu célere pelos porões e todos correram a ver os primeiros sinais de terra à vista, embora não se visse mais que umas luzes na linha do horizonte.
Cabe agora divagar sobre os nomes : ANGOLA e LUANDA.
Para tanto vou socorrer-me do meu Amigo e Companheiro de lides militares e internauticas VALHOR que no seu blog: http://valhor.blogspot.com/, apresenta trabalho de investigação com muito interesse:
"Angola:
O nome "Angola" tem raiz no termo "Ngola" que era título de um dos potentados Ambundos que existia no Antigo Reino do Ndongo, entre o Anzele, Ambaca e Pungo Andongo ( nas actuais províncias do Bengo, Kwanza Norte, Kwanza Sul e Malange) no tempo do início da expansão da influência dos portugueses sobre o Antigo Reino de Ndongo, na segunda metade do século XVI.
O termo "Ngola" tem por sua vez raiz no termo "Ngolo", o que em quimbundo (língua do povo Ambundo) significa "força", de acordo com o "Ensaio de Diccionário Kinbundu - Portuguez", preparado por Joaquim Dias Cordeiro da Matta, publicado em Lisboa no ano de 1893. O mesmo termo em quicongo significa "rigor, força, fortaleza, ou robustez". Os Portugueses depreenderam assim que o Ngola era aquele que tinha força, aquele que era poderoso.
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Luanda:
Escrito com "o" Loanda
Com a reconquista de Angola e a expulsão dos Holandeses de Angola em 1648 pela esquadra luso-brasileira sob o comando de Salvador Correia de Sá e Benevides, o nome da cidade foi mudado para "S. Paulo da Assumpção de Loanda", porque o antigo nome de Loanda tinha muita parecença com "Holanda", e em memória de Nossa Senhora da Assunção, em cujo dia (15 de Agosto de 1648) se restaurou o domínio Português sobre a colónia de Angola, é hoje feriado municipal.
Só em Abril de 1927 é que "Loanda" passou a "Luanda".
(Do Blog de Helder Ponte "Xinguila", conceituado historiador, natural de Angola, a residir no Canadá) "
1 comentário:
"Aqui, ao largo da Baía de Luanda, Vénus e as Nereidas, não tiveram necessiade de opôrem os seus peitos à Nau...".
A atracagem do navio fez-se com toda a normalidade.
"Todavia o fingido Baco andava por ali nas suas escuras insídias!..."
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