Assi passando aquelas regiões
Por onde duas vezes passa Apolo,
Dous invernos fazendo e dous verões ,
.............................................................
Vimos as Ursas, a pesar de Juno,
Banharem-se nas águas de Neptuno.
Idem V-XV
Já descoberto tínhamos diante,
Lá no novo Hemisfério, nova estrela,
Não vista de outra gente, que, ignorante,
Alguns tempos esteve incerta dela.
Idem V-XIV
Aproveitando esta circunstância de termos passado o Equador e observando a nova constelação do Cruzeiro do Sul, a instrução incidiu sobre orientação nocturna, tendo como referência, agora o Polo Sul e não o Norte, como acontecia na Metrópole.
Esta instrução nocturna era mais facilmente aceite por ser muito prática e sobretudo por a noite consentir algum tempo mais fresco.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Perscrutação do Universo:
Há milhões de anos, os nossos antepassados olharam para além dos perigos que os espreitavam na savana africana e ergueram a vista para o céu nocturno para contemplar as estrelas e os planetas. O céu exercia, para eles, a mesma fascinação irresistível que para nós: a Terra é o lugar onde vivemos, mas o espaço foi sempre o objectivo da nossa imaginação.
Falo da savana africana porque podemos afirmar com alguma segurança que África foi o berço da Humanidade, muito embora a Europa tenha sido um dos primeiros lugares onde o género humano atingiu a maturidade.
Apesar de todas as vicissitudes e acidentes de percurso e com a experiência proporcionada pelos séculos, a Europa parece ter abandonado um passado de guerras e conflitos, para avançar para uma integração cada vez maior e mais pacífica entre as nações e os estados que a constituem.
Enviar um comentário