Com a CC 115 (-) em Balacende, uma vez que o 3º Pelotão estava adstrito ao Cmd/Bat em Quicabo, como reserva do Comando, a quadrícula do dispositivo ficou assim constituída: Comando em Quicabo, CC 115 (-) em Balacende , CC 117 em Quissacala e CC 116 em Quipetêlo.
Em 16 de Agosto, uma patrulha da CC 116 foi atacada quando procedia a recolha de água no rio que passa perto do acampamento.
Apesar de todas as medidas de segurança próxima, tomadas pela patrulha, o In emboscado nas imediações, fez os primeiros tiros sobre o pessoal que procedia à recolha da água, provocando um morto e dois feridos, um dos quais viria a falecer também, já no PS da Companhia.
Com a reacção dos nossos militares ao fogo inimigo, este pôs-se em fuga por itinerários por si previamente escolhidos, impossibilitando o contacto, sendo apenas encontrados vestígios da sua presença. Aliás enquanto atacava a patrulha no rio, o In fustigava também, embora sem consequências, o acampamento, com elementos isolados nas proximidades, ali muito florestadas.
No dia 16 à noite, lá foi o 3º Pelotão da CC 115, em patrulha de escolta das viaturas transportando os mortos e feridos, até ao Cmd/Sec 3, na Tentativa.
Felizmente o In não atacava de noite. Por várias razões entre as quais estava a sua crendice de que se morressem de noite não ressuscitariam. Talvez por isso, nunca fomos atacados de noite.
Depois havia ainda outras atracções nocturnas próprias do ambiente selvagem: os coelhos vagueavam pelos caminhos e isso permitia que alguns caíssem atropelados pelas viaturas da frente. Nessa noite apanhámos dois belos exemplares que serviram para reforço do pequeno almoço nas Mabubas, no dia seguinte por ali termos passado o final da noite.
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